segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

A dor de quem vive sem saber onde dói

Por mais que eu grite,
morda, arranhe ou sangre...
por mais que eu espere que o meu silêncio valha alguma coisa.
Por mais que eu espere que o tempo pare
por mais que eu me tente entender
Nunca serei capaz de perceber porque chove
Só em mim.
Nem porque pisam as gotas do meu sangue,
Nem sequer porque me calam os gritos,
me calam o silêncio.
nunca poderei esperar uma utopia,
ou um sorriso desajeitado mas sicnero.
nunca serei capaz de perceber,Porque dias são anos
E, porque depois de tantos anos, chove ainda.
por mais que eu corra,
Nunca chegarei ao fim.
Porque continuo a tentar perceber?,
A esperar?
A falar, a calar, a sangrar, a arranhar, a morder?
Porque continuo a correr?
Nao para chegar a um fim,
Mas para chegar ao meu fim.

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