sábado, 8 de março de 2008

I want


Eu quero abraçar, sentir, queimar, matar, beijar, correr, andar, sorrir, cantar, ser, respirar, saltar, ferir, conseguir, tirar, pôr, dar, colar, arrancar, ver, receber, puxar, morder, agarrar, tocar, procurar, achar, abraçar, ter. E nunca mais ansiar. Para nunca mais querer.

sábado, 1 de março de 2008

Fake plastic trees





















Grey clones turning to dust
A product of the system
A product of lust.
All walking into the same dirty end
Wasting all the same weak dreams.
Just another future I can't stand.
Ripping photographs just like they were glass
Forgetting memories way too fast
Losing my sight, as the wind rolls my eyes...
All the tries... we're not enough...
All what's left is passed grey skies.
Ans as I watch the time passing by,
the clock ticks my sanity away...
Nothimg more to do, nothing more to say.
One more ripped photogaphy
Another raped memory.
in my head, fears. Just like tears
in my veins.

Time-Murderer

cheguei a este ponto. numa espiral tão incerta, tão longe de certezas que sempre fizeram parte da minha ambição. aos poucos perde-se a noção. perde-se a noção de tudo, perde-se a noção de muita coisa. tudo deixa de parecer tão vazio; vazio, não. frio, frio. tudo deixa de parecer tão frio, tão longe de nós, se bem que à nossa volta. a asfixiar. são como chagas. chagas invisíveis.
doem tanto que chegam a não doer.
doem tanto que o ponto máximo é de dormência pura, um estado de letargia que quase me faz sorrir. estou leve. estou leve, nada sinto, nada do que me fazia chorar, nada do que me pudesse deixar fora de mim, nada do pudesse acordar a minha faceta mais controladora, mais obcecada, mais... pobre. e todo este tempo a flutuar fez-me ganhar certezas. do que nunca serei. mas essas não as quero. não preciso delas. não preciso que em digam o que nunca vou ser. suspeitava do que nunca seria, mas nunca pedi certezas. muito menos pedi que me dissessem o contrário, o que serei. o que sempre pedi, foi que me dissessem o que sou. o que sou, o que sou, o que sou, o que sou. tenho cada vez mais medo de vir a ganhar certezas de que a resposta seja um grande, gordo, NADA.
cada vez mais medo, cada vez mais medo. isto é, teria. se já não estivesse alcançado este estado de dormência. Em que já nada importa. Nem mesmo ter certezas.

só pedi um pouco mais de tempo; um pouco mais de vida em mim.